domingo, 27 de janeiro de 2013
Após obter a terceira colocação continental nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1974, a seleção do Chile disputaria a repescagem contra a seleção da União Soviética, valendo uma vaga para a Copa da Alemanha. Em Moscow, as duas equipes empataram em 0x0. A segunda partida seria no Estádio Nacional do Chile, em Santiago, notório à época por abrigar presos políticos do regime militar de Augusto Pinochet.

O time soviético, em protesto contra as barbáries ocorridas no estádio, não apareceu para a partida. Como naquela época não existia a figura do W.O., o time chileno entrou em campo sozinho e marcou os gols necessários em uma meta vazia, naquilo que Eduardo Galeano chamou de "a partida mais patética da história do futebol".

A seleção do Chile estava classificada para a Copa de 74. Para coroar a excelente propaganda que aquela classificação supostamente faria pela ditadura chilena, o general Pinochet recebeu a seleção antes do embarque para a Alemanha Ocidental, em evento transmitido ao vivo pela televisão. Um a um, os integrantes da seleção apertaram a mão do ditador. Um, entretanto, se recusou. Era Carlos Caszely, um dos jogadores mais populares da história do Colo-Colo. O gesto, emblemático, fez do jogador um herói entre os dissidentes do regime militar chileno. Esta e outras histórias estão muito bem retratadas na série de documentárias Memórias do Chumbo, exibidos pela ESPN no fim do ano passado.

Possuo duas camisas da seleção chilena. A primeira, fabricada pela Brooks, é a camisa titular utilizada na temporada 2006-09 e fabricada pela Brooks. A segunda é o segundo uniforme da equipe, utilizado na temporada 2010-11:

 

1 comentários:

Fábio disse...

A da Brooks é legal pq tem uma linha diferente, o que é raro em seleções. Mas essa da Puma mata a pau.

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