O Haiti certamente foi e ainda é uma das nações mais sofridas das Américas. Se não bastassem os terremotos que assolam o país e sempre causam grandes estragos no frágil planejamento arquitetônico de suas cidades, politicamente o país sempre foi muito instável. A começar pela governo ditatorial de François Duvalier, mais conhecido como Papa Doc, marcado pelo extermínio dos desafetos do ditador e utilização de práticas de vodu. Ao final do mandato de Papa Doc, o Haiti já era considerado o país mais pobre das Américas. Após vivenciar uma série de golpes e tensões políticas nas décadas de 70, 80 e 90, as eleições de 2000 foram vencidas pelo padre salesiano Jean Bertrand Aristide, sob fortes suspeitas de manipulação do resultado. As tensões políticas explodiram em 2004, com o levante de grupos rebeldes e a instauração de uma intervenção militar internacional, por meio da Missão das Nações Humanas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), comandada pelo general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, do exército brasileiro e posteriormente pelo também brasileiro Urano Teixeira da Mata Bacelar, que foi encontrado morto em seu quarto de hotel, em um caso que permanece mal explicado até hoje. Bem, à parte todos os problemas, o futebol é um esporte bastante apreciado nesse sofrido país das Caraíbas. A equipe chegou a participar de uma Copa do Mundo, em 1974 e mais recentemente conquistou a Caribbean Cup, no ano de 2007, derrotando na final a boa seleção de Trinidad e Tobago, que havia disputado a Copa do Mundo no ano anterior. O modelo da camisa que possuo é fabricada pela marca brasileira Finta (que também fez a camisa de São Vicente e Granadinas, nessa época) e foi usada pelos haitianos em 2008: Pra terminar, clique aqui para ver uma reportagem sobre o amistoso que a seleção haitiana disputou contra a seleção brasileira, em 2004. Para mim, esse é um dos momentos mais bacanas da história do futebol: