
Quando Pavlyuchenko chutou aquela bola na trave, o tempo cronológico de nossos relógios entrou em transe. As nuvens calmas que pairavam sobre a também calma Suiça, se coloriram de vermelho, e começou a tempestade. Choveu um suor rubro que muitos diziam ser sangue. Um sangue (ou suor) um pouco envelhecido, do século passado, mas ainda vigoroso e ácido. Não havia mais dúvidas sobre quem estava em campo contra a (até então) poderosa Holanda: O hino que tocou antes da partida era aquele entoado por tanto tempo em marchas na praça vermelha, no primeiro de maio. Dos onze em campo, dez vinham diretamente de Moscou (a maioria deles do time intimamente ligado ao Poder Russo). O Kremlin se levantava e mandava seus pupilos à guerra. Não, não era apenas a Rússia em campo, aquele país cheio de bêbados que tanto me encanta. Era a boa velha sigla, que rachou o mundo ao meio, e que achando o mundo pouco, mandou seus soldados para o espaço. Sputnik agora aterrisava no meio do gramado. E de dentro dele saiu Pavlyuchenko soltando aquele foguete na trave da Holanda. Não havia mais o que fazer, estava tudo fora de controle. Uma força de 100 anos que se levantou da sepultura e fez o time sensação da Euro tremer. Fez Van Der Sar, o goleiro imbatível, abrir as pernas para a bola passar. E quando isso aconteceu, as coisas pareciam fora do eixo, fora do tempo. Lênin embalsamado deu um soco no ar. Stalin e Trotsky se abraçaram nas arquibancadas. O grito entalado na garganta de cada russo desde a perestroika foi dado. Naquele minuto, e somente naquele, estava reestabelecida a geografia sociopolítico de um século. Tudo isso materializado no gesto do camisa 10 Arshavin, autor do último gol. O orgulho ferido foi uma arma muito mais letal do que todo o arsenal empoeirado nos sub-solos da KGB.
Em tempo: não acho que a Rússia será a campeã da Euro. Seria demais, mas depois daquele jogo, isso se tornou quase irrelevante. Foi como a revolução russa, um dia de glória não garante um futuro promissor. Pobre de quem ousou desafia-la justo no dia do levante.
O meu primeiro post não era pra ser sobre isso, mas já que é o assunto em pauta, vamos lá:
O campeonato da Moldávia 2008/2009 começará em breve, provavelmente no final de agosto (ao menos o Calcio começa dia 31 de agosto). Para acompanhar a classificação da liga, ou resultados passados, a partir de 2004, o OleOle disponibiliza as tabelas.
Os times que vão participar da Moldova Divizia Nationala este ano são:
1. Zimbru
2. FC Olimpia
3. Dinamo Bender
4. Politehnica
5. Dacia Chisinau
6. FC Sheriff
7. Tiraspol
8. Iskra-Stali
9. Nistru Otaci
10. CSCA
11. FC Academica
12. Tiligul T.
Forza Olimpia!!! Em busca do primeiro título e da destruição da hegemonia do Sheriff nos últimos anos (são octacampeões).
Durante grande parte do século XX, foi uma das repúblicas socialistas soviéticas, da qual se dissolveu no dia 27 de agosto de 1991.
Bem, na verdade, o futebol Moldavo nunca teve muito prestígio. Nomes como Vladimir Tincler (estrela da Moldávia nas décadas de 50 e 60), Igor Dobrovolsky, Serghey Deknach, Valentin Kovach, Grigory Ianet e Valery Krasnov são certamente desconhecidos para todos nós, porém o futebol Moldavo possui o seu próprio charme, vindo dos longínquos Cárpatos.
O campeonato moldavo é dividido em 3 divisões, sendo a terceira subdividida em Norte e Sul. A primeira divisão, ou Divizia Nationala, é composta por 11 times, que se enfrentam em turno e returno e... outro turno. Cada equipe enfrenta o mesmo adversário 3 vezes!! E, no fim das contas, quem fizer mais pontos leva o título. A temporada 2007/2008 da primeira divisão teve o FC Sheriff como campeão, pela oitava temporada consecutiva (que se cuide o América com seu decacampeonato mineiro). Com o título dessa temporada, o Sheriff igualou o número de títulos de seu grande rival F.C. Zimbru. Com isso, os dois times possuem a hegemonia dos títulos da liga moldava desde a independência, hegemonia interrompida apenas por um título do Constructorul Chisinau, na temporada 1996/97.
Os uniformes:
FC SHERIFF
FC ZIMBRU
A seleção nacional
A seleção Moldava estreou em partidas internacionais no dia 2 de julho de 1991, ocasião em que foi derrotada por 4x2 para a seleção da Geórgia. Atualmente, a Moldávia ocupa atualmente o 51º lugar no ranking da FIFA. Uma posição respeitável para uma seleção com pouca tradição e resultados ainda inexpressivos.
Nas eliminatórias da Copa de
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