terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Se eu precisasse de apenas um motivo para possuir essa camisa, eu diria que é porque ela foi parte integrante de uma das mais históricas partidas de copa do mundo que já assisti. À parte isso, achei esse template da Puma para as seleções africanas fantástico e, na camisa de Gana, essa combinação de cores me agradou bastante, ao contrário da camisa Home, que é extremamente sem graça!
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A camisa de número 40 a ser postada aqui pertence à Sociedade Esportiva Brazlândia, equipe que atualmente disputa a Segunda Divisão do Campeonato Brasiliense. O clube tem sede na cidade-satélite de Brazlândia, a 45 km do Plano Piloto de Brasília. A equipe foi campeã da Segunda Divisão em 2007, desbancando o então promissor time do Legião, no entanto, dois anos depois, em 2009, faria uma fraca campanha na elite brasiliense, que acabaria com o rebaixamento à segunda divisão candanga. Mas a equipe nem chegou a disputar a segundona do ano passado por falta de recursos. O clube manda seus jogos no Estádio da Chapadinha, com capacidade para 3.000 pessoas. A camisa do time é um caso à parte. O desenho do uniforme, com todos essas formas geométricas, já virou uma marca registrada da equipe. Na verdade, o desenho da camisa é uma homenagem à calçada do lago Veredinha, principal ponto turístico da cidade e que foi obra do artista plástico Francisco Galeno. O resultado dessa transposição... Bem, não podemos dizer que ficou bonito, mas uma coisa pode-se afirmar: O Brazlândia possui certamente a camisa mais incomum do futebol brasiliense:
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Após a dissolução da Tchecoslováquia, o lado eslovaco sempre esteve à sombra (futebolisticamente falando) do lado tcheco. Isso até a Copa de 2010. A Eslováquia se classificaria então para sua primeira copa do mundo e, em sua estréia na competição, chegou às oitavas-de-final. Em minha opinião, a seleção foi protagonista do segundo melhor momento dessa última copa (o melhor foi obviamente a inesquecível partida entre Uruguai x Gana): a vitória de 3x2 sobre a Itália, o que valeu a classificação eslovaca e deu a lanterna do grupo para a tetracampeã seleção italiana. A camisa que possuo foi utilizada na temporada 2007 e é um daqueles templates padrão da Adidas, comuns e extremamente sem graça. As camisas confeccionadas para a copa não foram diferentes e, nessas horas, fico pensando o quanto seria interessante se marcas como a COPA (que está fornecendo para o Suriname) confeccionasse os uniformes dessas seleções européias menores.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
O Nacional Futebol Clube é uma equipe com sede na cidade de Uberaba, no interior de Minas Gerais. Fundado em 01 de agosto de 1944, o Naça é o grande rival do Uberaba Sport Club e existe uma grande rivalidade entre as equipes no município, rivalidade essa comparada apenas ao maior clássico de todos os tempos: Arsenal x 13 de Maio. O ano de 2011 será um ano importante para a equipe: após uma fase de reestruturação, em que o clube esteve licenciado do futebol profissional, tudo indica que o Naça disputará a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro (que na verdade equivale à Terceira). Inclusive a volta do clássico municipal já tem data marcada para: está confirmado para o dia 2 de março, data do aniversário da cidade, um amistoso entre as duas equipes. Hora da fanática torcida voltar ao estádio JK, aos gritos de Naça é Raça, gritos que por tanto tempo ficaram entalados na garganta dos órfãos torcedores nacionalistas no longo hiato que a equipe viveu. Fico muito feliz com a volta do Naça. Em meus tempos de criança, Nacional e Uberaba eram equipes muito queridas por mim, talvez por serem os clubes de futebol mais próximos de minha cidade. Lembro-me bem do primeiro bloco do Globo Esporte, onde a TV Triângulo destacava sempre essas equipes. Títulos: Campeonato Mineiro - Módulo II - 1963, 1979, 1982. Hino: Baixe aqui A camisa do Nacional que possuo é fabricada pela Ball House, empresa da própria cidade de Uberaba. Sua simplicicidade coincide com os tempos difíceis que a equipe viveu, quando esteve à beira do fim, tempos esses que agora espera-se que façam parte do passado:
domingo, 6 de fevereiro de 2011

Lembro-me que por volta do ano de 2000 resolvi comprar algumas camisas de futebol. Faz um bom tempo desde que eu e Fábio (o outro escritor deste blog) peregrinávamos pelas ruas de Frutal em busca de camisas. Não se tratavam de itens originais e não havia pretensão (nem dinheiro) para tanto, então nos contentávamos com aquelas camisas com tecidos horríveis e escudos em silk screen. Era engraçado que, ao invés do logo das marcas, as grosseiras falsificações costumavam colocar o apelido do time imitando inclusive o layout original da marca. Assim, a camisa do São Caetano possuía um Azulão imitando o logo da Penalty, o logo da Nike virava um Mengo, e assim por diante.

Pouco tempo depois, buscava promoções na Centauro, comprando as camisas mais baratas que encontrava. O preço foi meu primeiro foco de coleção e, sem que eu percebesse, havia me tornado colecionador de camisas de futebol.

Já vi muita gente discutindo o que diferencia o comprador de camisas habitual do colecionador de camisas e nessas horas muita besteira é dita. Particularmente, aceito a teoria de Baudrillard, que mais ou menos diz que o objeto tem duas funções: ser utilizado e ser possuído. O colecionador lida mais com essa noção de posse e cria aquela espécie de aura em torno do objeto, no caso, camisas de futebol. Um exemplo prático: o comprador de camisas compraria camisas de seu time de coração e, com o tempo, com o uso, com a transformação desse objeto em algo “antigo”, poderia facilmente se desapegar desse item, doando-o, vendendo, etc. Para o colecionador, que lida essencialmente com a posse da camisa, esse valor tende a valorizar com o tempo. Em suma, só a própria pessoa pode se assumir um colecionador ou não. O conceito é bastante intimista e, creio eu, pode existir um colecionador de camisas com 10 peças e um comprador de camisas com um número maior do que esse.

Enfim, já vi muita gente dizendo também que o colecionador deve ter foco. Embora não acredite que o foco é que faz da pessoa uma colecionadora de camisas (se você pensar bem, o próprio fato de colecionar camisas já é um foco), acho desejável possuir um foco até para que o colecionador não se perca na infinidade de opções disponíveis.

Bem, eu tenho não um, mas vários focos. Para me orientar melhor, eu dividi os focos em microfocos. Desses, o único que tenho pretensão de conseguir completar um dia é o foco 1. São eles:

Foco 1: Camisas de seleções

Microfoco: Seleções do Leste Europeu (quase completo)

Microfoco: Seleções de países comunistas ou que já foram comunistas

Microfoco: Seleções de países de maioria islâmica

Microfoco: Seleções de países com pouca ou nenhuma tradição no futebol

Foco 2: Clubes brasileiros

Microfoco: Times de SP e MG (preferencialmente equipes de cidades próximas à minha cidade natal)

Microfoco: Times da região Norte e Centro-Oeste

Microfoco: Times de Brasília (esse também pretendo completar um dia: ter uma camisa de todos os clubes profissionais do DF)

Foco 3: Clubes internacionais

Microfoco: Clubes do Leste Europeu

Microfoco: Clubes alternativos

Microfoco: Clubes dos países que visito

Eu poderia acrescentar a esses um outro: camisas que eu acho bonitas, incomuns, feias demais, etc. Resumindo: eu nunca completarei minha coleção! :)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Como todos sabem, a seleção venezuelana é a nação sulamericana cujo futebol mais evoluiu nos últimos anos. Lembro-me que, nas eliminatórias de 1994, salvo engano, o Brasil sofreu um gol da Venezuela e, apesar do Brasil ter goleado, o fato de ter sofrido um gol da então frágil Venezuela foi um escândalo nacional. La viñotinto, como a seleção é chamada, evoluiu muito desde então e, quem diria, acabou derrotando a seleção brasileira por 2x0 naquele histórico amistoso em junho de 2008. Sempre me agradou muito a camisa venezuelana. As cores ajudam bastante, embora a Adidas não ofereça muita inovação nos modelos da viñotinto. O modelo que possuo foi utilizado em 2007, durante a Copa América que ocorreu na própria Venezuela:
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Saiu no Football Shirt Culture. Posso afirmar que achei cor é simplesmente demais. Gosto de fugir das cores tradicionais e essa combinação meio azul meio verde é fantástica. E pra falar a verdade eu não aguentava mais o azul da seleção. Porém, onde a nike estava com a cabeça de inserir essa faixa aí? Não ficou tão ruim quanto na home, no entanto ficou igualmente feio. Lá fora estão chamando a faixa de download bar. haha
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